Nº 12 - Setembro de 2014

Fotos:

Si vis pacem... - a pomba como símbolo do Femina 2012.

...para bellum - Parte da brava, bravíssima equipe do Femina 2013.

Editorial

 

Na última edição de SOMBRAS ELÉTRICAS, falamos de Carlos Reichenbach, que naquela época, infelizmente, havia pedido demissão do planeta (morrido, para ser mais exato). Dedicamos uma boa parte daquela edição a ele. E neste editorial, falamos muito de seus novos anjos do arrabalde: as bravas mulheres operárias de seu Clube Democrático, dos quais só dois deles - Aurélia, "Schwarzenega" de Garotas do ABC (2004), e Silmara, a Falsa Loura (2008) - vieram à luz. O que foi uma pena.

Por mais que não se queira pensar, Carlos Reichenbach acreditava no feminino e amava o feminino. Tanto que as personagens mais marcantes da maioria de seus filmes eram mulheres.

E é de mulheres no cinema que falamos neste número. Não só de mulheres na frente das câmeras - como personagens - mas também de mulheres - cineastas - atrás das câmeras.

A inspiração para o Long-Shot deste número veio, justamente, de um festival dedicado ao cinema feminino - o Femina, cuja mais recente edição ocorreu (aos trancos e barrancos) em julho deste ano da graça de 2014. Aqui temos três textos que falam delas, as mulheres. Esperamos que gostem.

Boa leitura.

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Em tempo: por que falamos logo acima que o Femina 2014 foi realizado aos trancos e barrancos?

Vocês vão entender quando perceberem que, com três mulheres candidatas à presidência da República, outra dama muito importante - a Cultura - está sendo usada como gato e sapato. CQD (Conforme Quisemos Demonstrar) em uma análise dos programas de governos de todos os presidenciáveis, na seção Ver com olhos livres.

Boa (?) leitura.

 

 

 

O EDITOR